No bar
- Então, sei lá. Gosto da minha vida de solteiro, sério. Por mais que não atenda os atuais quesitos 'fisícos' de beleza ideal, acredito que tenha papo o suficiente para conseguir alguma companheira, quando quiser claro!
Uma cerveja
- Não, é sério. Sei lá, não que eu não dê importância para relacionamentos, é que eu não gosto de assumir esta responsabilidade e todo aquele contrato com regras de fidelidade e atenção. Bom, tanto faz, trair não faz parte dos meus princípios mesmo.
Duas cervejas
- É, carência é foda, eu sei... Quando bate a carência, a corda sempre arrebenta pro lado do mais fraco. E sempre é pro nosso lado. Ela está lá e você está aqui. E, por mais que ela tenha aquele jeito estranho de simplesmente ignorar TODOS, você a olha e pensa: "eu preciso ir até lá".
Três cervejas
- Sim, sim. Meu primeiro namoro durou três anos e meio. Ela era incrível, mas, você sabe, as coisas mudam. Não consegui ser o cara de quinze anos apaixonado com vinte. Um alá "bem vindo a selva baby". Você sabe, o Capiroto está aí perguntando se você tem um pouco de açúcar.
Quatro cervejas
- Então... aquela morena saca? É, ela mesmo. Ela é incrível, bonita, gostosa, inteligente... A questão é que não sou do tipo que dá o bote logo no primeiro dia. Sim, certeza que um dia vai rolar, mas sem problemas. Eu não tenho pressa e conto com a vantagem.
Cinco cervejas
- Sinceridade? Eu invejo esses casais novos, apaixonados, que acreditam que vão morrer juntos e todo aquele romance Sheaksperiano. Aquilo sim é viver, cara. Depender de alguém sentimentalmente. Realmente invejo o tipo de pessoa que é assim. Sei lá, acho que eu estou do lado de fora do mundo e não me avisaram. Apenas vejo acontecer, sem poder falar nada.
Seis cervejas
- Não. SÉRIO, NÃO! Continue assim, não tem essa de bonzinho só se fode não. Continue achando que vale a pena amar, porque vale mesmo, babaca é quem diz que acha que é melhor ficar sozinho. Eu sou um monstro. O amor é importante (sim!) porra!
Nenhum comentário:
Postar um comentário